O PROSPECT fornece aos clínicos argumentos de apoio a favor e contra a utilização de várias intervenções na dor pós-operatória com base em evidência publicada e na opinião de especialistas. Os clínicos devem tomar decisões baseadas nas circunstâncias clínicas e regulamentações locais. Em todas as situações, as informações locais sobre prescrição das drogas mencionadas, devem ser sempre consultadas.
São atribuídos graus de recomendação de acordo com nível de evidência geral em que essas recomendações se baseiam que é determinado pela qualidade e pela fonte da evidência. Relação entre a qualidade e fonte de evidência, níveis de evidência e graus de recomendação.
As abordagens mais frequentes para a ressecção hepática aberta incluem o uso de uma incisão subcostal correta ou uma incisão em forma de L invertida (Chang 2010). Independentemente da abordagem, o procedimento pode estar associado a uma significativa dor pós-operatória. O controlo eficaz da dor pode facilitar a mobilização precoce e reduzir as complicações pós-operatórias (Yip 2016). A gestão adequada da dor é a chave para o sucesso do programa de recuperação melhorada após a cirurgia (ERAS) na ressecção hepática (Day 2019; Joshi 2019). Contudo, o regime ideal de gestão da dor para a ressecção hepática aberta continua controversa.
O objetivo da revisão do PROSPECT era avaliar a literatura disponível e desenvolver as recomendações sobre a gestão da dor após a ressecção hepática aberta em adultos.
OU
AINEs, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides; TAP, plano transverso abdominal
Intervenções anestésicas que não são recomendadas para a gestão da dor em pacientes submetidos a ressecção hepática aberta.
São necessários mais ensaios controlados randomizados de alta qualidade para confirmar e esclarecer a eficácia do regime analgésico recomendado no contexto de um programa de recuperação melhorada.
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